terça-feira, 26 de novembro de 2013

Bonequinha de Luxo - Truman Capote. O livro e o filme.

DEVO começar me desculpando pela demora, porém foi involuntária. Envolve hospitais e recuperação, etc... Me perdoam??
Bem aqui "começa" a série dos Sixties. A razão do começa estar entre parênteses é a seguinte... Os livro Breakfast at Tiffany's não foi escrito e nem se passa nos anos sessenta. Foi escrito em 1958 e se passa nos anos quarenta. Porém o filme, que já tem resenha (bem breve por sinal), se passa nos Sixties. Se eu puder recomendar um filme que represente impecavelmente aquela época, é Bonequinha de Luxo. Mas, deixemos o filme para o fim.
O livro foi lido por mim em janeiro, um dos primeiros livros lidos este ano, e confesso que não havia me agradado tanto. Me lembro que cheguei a achar a novela Bonequinha de Luxo fraca. Simplesmente fraca, confusa. E devo dizer, com muita vergonha, que o que me faltava naquela época era maturidade. Pura e simples. Aliás, minha mão coça de vontade de apagar os post antigos e começar do "zero". Mas, é uma coisa para se pensar com calma, pois se acontecer, não terá mais volta... Mas enfim.
Agora na minha releitura, que foi feita em outubro numa viagem para Ribeirão Preto, uma cidade vizinha para assistir o musical New York New York, que em breve terá um post aqui no blog falando sobre, e que também tem essa vibe de Bonequinha de Luxo e Nova Iorque. O li praticamente na ida e na volta, faltando apenas o conto final para ser lido em casa. E devo dizer que este é um livro singular. É uma leitura inesgotável, que não esgotei na primeira, não esgotei na segunda e provavelmente não esgotarei na terceira quarta quinta...
Comecemos então a falar a primeira estória que dá título ao livro.
( AVISO, ESTE SERÁ UM TEXTO LONGO, PEGUE UM CAFÉ, UMA ÁGUA, UM SUCO OU REFRIGERANTE E PACIÊNCIA. FÉ EM DEUS E PÉ NA TÁBUA!)
Holly Golightly é uma garota de dezenove anos que é prostituta. Por incrível que pareça, no filme que é muito mais visual, fica menos claro isso, se não prestarmos um bocadinho de atenção, acharemos que Holly é simplesmente popular, e que são os outros velhos babões que se aproveitam dela. E não vice-versa. Holly conhece o escritor que escreve a novela (que chega a ser incrível como o texto se parece autobiográfico. Parece que é o próprio Capote que escreve o livro. Me entendem??) pois sempre esquece a chave do seu apartamento e tem de interfonar para lhe abrirem a porta. E daí começa uma amizade tão complexa que não se é possível escrever sobre. A única coisa que consigo dizer e que é uma coisa que causa no leitor um incomodo, uma angústia que não se sabe de onde vem, é o fato de Holly chamar o tal escritor de Fred, que é o nome de seu irmão que foi para a guerra. E as lembranças narradas por ela tem uma melancolia "não escrita" muito grande. E digamos que esta presença do irmão é tão forte que eu simplesmente passei a chamar o tal escritor de Fred. E até agora não me lembro de seu nome verdadeiro.
Holly é uma esfinge. Ao mesmo tempo que é doce e ingênua, tem um monte de sujeira debaixo do tapete. E um personagem com infinitas camadas, que sinto que nem o autor conseguiria rotula-las.
Uma coisa que é apresentada no livro, e que é muito real e atual, é que Holly é prostituta por opção. Teve outras oportunidades na vida, mas percebeu e preferiu que se ficasse onde estava e como estava, seria melhor. Vive dos seus dinheiros de toalete e para ela a vida está boa do jeito que está. Sonha em se apaixonar, e de ser feliz. Pois, vida boa não é sinônimo de felicidade.
O livro é paradoxal em muitos pontos. Mas nesse paradoxo é que eu vejo a realidade tão bem impressa. Pois nós, seres humanos, somos um paradoxo. Ao mesmo tempo que somos bondosos e afetuosos, somos vingativos e infelizes. Me pergunto quantas vezes já não abraçaram ''aquela''  pessoa, que lhe fez algo e que pór algum motivo ainda tem de lhe dar sorrisos, e que em seu pensamentos fica pensando como queria que aquela pessoa explodisse. Ou quando gosta de certa pessoa mas ao mesmo tempo a odeia. Sem contar nas vezes que estamos felizes e tristes ao mesmo tempo. É como se Holly fosse um pouco de todos nós.





Capote consegue narrar emoções e ações de
maneira singular. Não se consegue simplesmente dizer o que o seu texto é. Isso, para mim pelo menos, é impossível. O autor, em todos os seus textos, imprime alguma peça ou um detalhe de uma peça, biográfica ou autobiográfica, que no quebra-cabeça todo, é difícil de enxergar. Alguns são mais visíveis que outros. Mas sua escrita, ao mesmo tempo que retrata tudo isto, tem uma serenidade deliciosa. O que me faz dizer que Capote não é um escritor difícil na maio parte das vezes.

Decido agora que falarei apenas da novela e um pouco do filme, pois senão o texto ficará gigantesco e ninguém tem saco para isso, não é mesmo??
Se perceberem, a maior parte do texto está direcionada à Holly. Porém é isto que acontece no livro e em cenas do livro. Todos se debruçam sobre Holly. Não tentem fugir, pois se ler, ou assistir, será fisgado por ela e não conseguirão se soltar. Nem quando acabar de ler ou assistir.
Tem mais um milhão de coisas que gostaria de falar sobre, mas aí está em suas mãos, não quero estragar suas surpresas na jornada de Bonequinha de Luxo.

Falemos agora um pouco sobre o filme.
Data de 1961 e tem direção de Blake Edwards, que fez um ótimo trabalho, pois o filme é incrível! Ele se sustenta como filme e se sustenta como adaptação! E devo dizer que ambos, filme e livro, são imperdíveis. Audrey Hepburn é simplesmente impecável. É a perfeita Holly. Os outros atores como George Peppard e Patricia Neal são bons também, mas ficam completamente ofuscados por Audrey. O filme é mais leve que o livro, mas nem por isso se torna mais fraco. Como já disse, ambos se sustentam, juntos ou separados. O filme foi ganhador de dois Oscar, um de melhor canção e outro de melhor trilha sonora. E como já disse, se há um filme que ilustre impecavelmente aquela época, este é Bonequinha de Luxo!

A série sixties terá um capítulo só sobre Audrey Hepburn, portanto se acharam que ficaram um pouco vazios os meus comentários sobre ela, aguardem um pouco, ela deve ser o segundo ou o terceiro capítulo dessa série. Aguarde...

Bem acho que é isso, espero que tenham gostado. E realmente espero que meu texto faça jus à esta obra.
Um beijo e até a próxima!


Guilherme

domingo, 22 de setembro de 2013

Os Anos 60 - Introdução

De certo, este post se tornará uma série. Falarei, enfim, sobre os anos 60. Ou Sixties, para os íntimos.
Planarei sobre diversos assuntos, de música á literatura, de moda á política. Tudo para tentar mostrar para vocês este delicioso tempo que, infelizmente, já passou.
Cada post, se demorará sobre um assunto específico. Alguns, obviamente, atingirão um público mais limitado. Por exemplo moda. Não entendo muito de moda e creio que o assunto chamará mais a atenção do público feminino. Nada contra se você for homem e quiser ver, mesmo, pois muitos assuntos se entrelaçam...
Não espero que fique completo, pois isso, direi, é praticamente impossível. Mas, farei o possível para que consiga abranger pelo menos 50%.
Este é um post bem curto e insosso por ser uma introdução. Esta semana mesmo, postarei uma resenha do livro "A culpa é das estrelas" e logo depois, espero nesta semana mesmo, já posto um pouco sobre algum assunto relacionado ao anos 60. Confesso que farei sem pressa de terminar, pois quero que o conteúdo fique o mais completo possível, então senta que lá vem história...




sábado, 17 de agosto de 2013

A Resposta de Kathryn Stockett.

1 ano foi preciso para conseguir sequer pensar em escrever sobre esta obra. O poder deste livro fora tão aterrador sobre mim que simplesmente não conseguia expor meus sentimentos por este livro. O apego quase paternal que senti por estes personagens tão reais e adoráveis.

Primeiramente direi que esta não será uma resenha comum. Contarei muito sobre minhas experiências durante a leitura e o que continuo sentindo. Esta não é uma obra YA. Porém não direi que é um livro adulto, pois abrange todas as gerações. Desde as vovós/vovôs que viveram a década de sessenta, a qual o livro se passa, às mamães que nasceram nesta época ou nós, simples abelhudos, que não vivemos nem nascemos naquela época, talvez até muito depois.

Skeeter acabou de se formar em jornalismo na Ole Miss e está voltando para casa. Enfrentando já a oposição de sua mãe de se formar, Skeeter vai ainda mais longe. Surge com a ideia de entrevistar as empregadas da cidade. Negras* e formar um livro, relatando a vida miserável que estes pobres viviam, e ao mesmo tempo criticando abertamente as atitudes sub-humanas de seus amigos caucasianos. Porém, muita gente não quer ser vista como o vilão da história.

Aibileen está cuidando de sua décima sétima criança. Negra, tem de lidar todo dia com o preconceito e a hipocrisia dos brancos. Perdido seu filho precocemente, se apega com todas as forças aos que mais precisam de seus cuidados, mesmo sabendo que em breve, estas crianças crescerão, e se tornarão brancos grandes, como seus pais. Porém tem fé. Crê que isso tudo passará.

Minny é uma ótima amiga, companheira para todas as horas e tem uma mão para cozinha que todos elogiam. Porém não tem papas na língua.Por isso não tem empregos duradouros, e desperta uma certa raiva por parte da elite de Jackson. Ao contrário de Aibileen, está calejada de tanto preconceito. Perdera a fé em pessoas brancas. Até que nasce uma amizade improvável que lhe faz rever seus conceitos e testa os seus valores.

Isto tudo não é, ( e você tem o meu juramento) não é praticamente nada na estória. A angústia dessas pessoas e suas vidas que beiravam o miserável, são contadas com um pensar tão pueril e bela, livre de  julgamentos. É uma narrativa tão simples e ao mesmo tempo profunda. E a maneira nem um pouco delineada que a autora constrói os personagens me encantou. A doçura com que ela cria a mais dura realidade, e que retrata a mais deliciosa época que, realmente é um deleite imaginar os postos Eso, homens de camisa e calça social e mulheres com cabelo bufante, e muita coca-cola em embalagens de vidro.
A narrativa alterna o bom humor, e a angústia que, lembre-se, nunca deixa de ser doce. Você ri e chora, os dois histericamente, com os personagens.

A estória foi filmada com o nome de Histórias Cruzadas com direção de Tate Taylor. Gostei do filme apesar de achar que o filme funciona independente do livro, pois eu não diria que foi uma adaptação fiel.

Com um começo epifânico, um meio ardoroso e um final dolorosamente perfeito, Kathryn Stockett ganhou o meu respeito.





*Lembrando que na década de 60 e antes também, existia um grande preconceito doentio e paranóico contra os negros em geral. Não me estenderei muito no assunto mas caso se interesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_dos_direitos_civis.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Uma poesia qualquer...


Quando pequeno 
Tinha uma gralha solta e vulgar
Que morreu sob minha piedade e desconhecimento

E de nada valeu meu pueril consentimento

Guilherme L.

sábado, 22 de junho de 2013

Um corpo que cai de Alfred Hitchcock.

Com vergonha admito que fui com muita sede ao pote.
Como tendo uma quantia mensal para a compre de livros, resolvi fazer uma pequena exceção este mês. Comprei um filme. Que me custou doídos R$19,90. Era pelos críticos, o melhor filme de um de meus diretores preferidos, Alfred Hitchcock. Isso, já naquele instante, sem ler sinopse ou qualquer segunda opção, já me aguçou a curiosidade. Bobo eu. Comprei-o sem pensar duas vezes.
E devo dizer, em minha humilde opinião, que este é o pior filme de Alfred Hitchcock.


Bem, primeiro falarei da estória. Um detetive de policia chamado John Fergurson (James Stewart) se aposenta por ter fobia de alturas, descoberta após a morte de um companheiro de trabalho. Este detetive é chamado por um amigo para seguir sua esposa Madeleine Elster (Kim Novak), uma mulher misteriosa com tendências suicidas que supostamente esta possuída por um espírito. Faz o serviço e se vê logo apaixonado pela moça, e assim esnobando a pobre e sem graça Midge (Barbara Bel Gueddes), a vovó do Dallas.
 
Ao falar das atuações, devo dizer que na minha opinião, a única que se salva é a da Barbara Bel Gueddes, que deu personalidade e emoção à sua personagem que poderia ser muito bem uma simples coadjuvante sem importância, praticamente uma figurante.
Já a de James Stewart, seu personagem ficou insosso, e no final patético. obviamente não falarei do final pois TODOS os filmes merecem ser vistos. Porém no final, posso dizer que houve uma mudança drástica e inacreditávelmente irreal no personagem. Fora que acho que estou um pouco cansado de vê-lo em quase todos os filmes do Hitchcock!
Agora, a interpretação de Kim Novak é lamentável. Parecia que tentava seduzir todos, sem discriminar gênero, o tempo todo. Senti como se estivesse assistindo um filme com a Marilyn. Fora que a corriqueira frase, "Sexy sem sem vulgar", não se aplica à ela. É "vulgar sem ser sexy". Fazia carão o tempo todo, levantava as sobrancelhas e fazia uma boca de não-vou-falar-o-quê toda hora, um nojo.
Tipo assim:



























O filme praticamente inteiro, se prende ao detetive seguindo a Marilyn. Porém não pense você que será uma  perseguição com tiros e mortes misteriosas, chãos com manchas de sangue e cenas épicas de uma mulher sendo esfaqueada no banho. é literalmente seguindo de carro. indo de um lado para o outro e pistas falsas e estaca zero, com um pouco de sedução de quinta e romance sem graça.

Um pouco antes do final, há uma revelação bombástica que é realmente digna de Hitchcok! Porém ela é logo colocada de lado por um final bizarro e sem noção.

No total diria que é um filme que merece ser visto, principalmente pela atuação fantástica da Barbara bel Gueddes! Estou sendo sincero, é realmente muito boa. Vale 60% do filme. 20%  são para a direção impecável de Hitchcock,10% para a trilha sonora maravilhosa de Bernard Hermann e 10% pela época, pois sou simplesmente aficionado pelos anos de 1950 e 1960. Gosto das músicas, das obras, da arte, da moda (quando digo moda me refiro à como as pessoas, homens e mulheres, se vestiam, a decoração das casas etc...).

É isso, espero que tenham gostado da resenha, com certeza é um filme que merece ser visto e discutido!

Dados Técnicos:
Gênero: Suspense
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Alec Coppel e Samuel Taylor
Música: Bernard Hermann
Elenco: James Stewart, Kim Novak,
Barbara Bel Gueddes, Tom Helmore e
Henry Jones.
Ano:1958



Tchau e até a próxima :).

terça-feira, 21 de maio de 2013

Proj. Desenterrando livro 3# Água para elefantes


Olá pessoas, tudo bem?? Terminei de ler o Água para elefantes em março, mas só agora me sinto capacitado para falar do livro.
 Bom primeiro que o livro é de uma grandiosidade gigantesca. Pra mim ele não se insere no gênero YA de jeito nenhum! Pois logo no primeiro ou segundo capítulo você é apresentado à um Jacob Jankowski idoso e fraco, com noventa ou noventa e três anos, que em um de seus delírios se lembra de seu passado num circo miserável. O Irmãos Benzini O maior espetáculo da terra!.
Suas lembranças se mesclam com seus delírios e alucinações. Não se sabe à que ponto vai a verdade e começam as invenções involuntárias de Jacob.
 À partir do momento em que pula no trem do Irmãos Benzini, após a morte precoce dos pais num acidente, se vê obrigado à conviver com August, um esquizofrênico Paranóide diretor (ou treinador) dos animais, e com o psicopata Al dono do circo. Jacob sabia lidar com ambos, sempre reservado e recluso.
 Porém tudo isso muda quando conhece Marlena (vulga Reese imortal Whiterspoon(vulga garota avon)), mulher de August.
Bem, as razões de eu achar que esse livro não se encaixa no YA são inúmeras, tentarei lista-las aqui.


"Não. Não há nada de errado comigo a não ser a velhice.
E acredito que ela se encarregue de si mesma 
no final das contas."

 O fato de trazer um protagonista já idoso já é um dos fatores, pois as partes que o mostram velho sob os cuidados de enfermeiras numa clínica geriátrica são as melhores. Não desmerecendo a outra d'ele novo, mas a parte atual é tão simples e tão incomoda. Perceber que aquela família que ele constituiu, o ignora.
 A maior parte do livro se passar no passado, também é um dos fatores pois a época que a autora escolheu para narrar a estória (os décadas de 1920 e 1930, o auge da lei seca) já é um ponto muito importante. Há cenas narradas no livro que realmente narram essa época, os costumes, a lei e o quê faziam para burlá-la!
 As alusões à drogas e sexo, descritas e colocadas no livros não são aquelas típicas dos YAs. Da descoberta e do estranhamento e tal. Os personagens deste livro por mais que sejam jovens,não são adolescentes e aí temos outro ponto muito importante!
 Os personagens principais não serem adolescentes é um fato aberto, pois não há a descoberta, não há as dúvidas (bestas como as escritas em Ya, que não condizem muito com a realidade!) adolescentes.
 Uma critica social àquela época mesmo que sutil e quase imperceptível, tem.
 O fato de ter um esquizofrênico que não é nem um pouco abordado nos livros de ya.
 As descrições tento do circo, quanto do trem. As condições daqueles trabalhadores, tendo que dormir na sujeira perto dos animais. Ou então o trabalho mesmo, de ser aquele trabalho que se faz sem ganhar, apenas umas esmolinhas.
 Maus tratos aos animais. Sim minha gente, tem. Se preparem quando forem ler!

As partes em que há maus tratos, tanto aos animais, quanto aos humanos são muito pesadas. Cresce um nó na garganta.
Inclusive uma coisa que eu havia esquecido de falar é a personalidade completamente falsa e dúbia de August. Enquanto ele trata bem e cortesmente aqueles que lhe são úteis, chicoteia e e agride de varias outras formas que não tenho coragem de descrever, tanto os animais, quanto os operários, os peões. no começo você fica realmente em dúvida se o que a sinopse e até o que está humilde resenha está lhe contando. Pois você fica quase impressionado com a bondade do sujeito. Mas é realmente verdade o que dizem sobre ele, isso eu garanto.
O romance colocado na estória, não é um romance forçado e irreal igual os outros. É um romance natural e até agradável de acompanhar! Apesar que parece que a intenção da autora não era colocar o romance, ficar só com a estória crua mesmo, com o mais próximo do romance sendo entre Jacob e a adorável elefanta Rosie. Parece um romance inserido, remendado. Não que seja ruim, mas é dispensável. mas é gostosinho, pra dar uma relaxada do resto punk da estória.

Bom é isso! Se prepare para ler este livro porque a autora não está lá para passar a mão na sua cabeça e contar uma estória bonitinha não! Ela vai jogando os fatos, te dando tapas na cara até você dizer chega, mas é maravilhoso. Vale incrivelmente a pena ler este livro que me custou dez reais e foi comprado em outubro de 2011, certo?!
Realmente espero que tenham gostado, porque essa resenha deu muuito trabalho :).


Mil Beijos e leiam Água Para Elefantes ;)



Guilherme.

domingo, 3 de março de 2013

Proj. Desenterrando livro 2# Um Dia.

Olá pessoas, tudo bem??
Bem, vamos à segunda resenha do projeto desenterrando que é do livro Um Dia de David Nicholls que tenho desde dezembro de 2011.
Bora lá...
Emma Morley e Dexter Mayhew se conhecem na faculdade nos anos 80, porém essa relação só se estreita no dia 15 de julho de 1988. Dia da formatura.
Emma Morley é uma garota do interior que sonha em ser escritora, se dar bem na vida as custas de seu esforço e dedicação, ter filhos talvez. Talvez.
Dexter Mayhew sonha em se divertir. É isso.

Dexter na minha opinião, é quase,(quase!) um vilão. É um personagem extremamente arrogante, egocêntrico, mimado, filho da mãe mesmo. Porém só se dá bem praticamente o livro inteiro. Logo depois da faculdade já vai quase que imediatamente, trabalhar na televisão.

Emma é incrível, doce, meiga, fofa, enfim!... Todas as qualidades que conseguir pensar! E logo depois de se formar vai trabalhar em um restaurante de comida mexicana péssimo, horrível. E isso se arrasta o livro inteiro. As coisas só dão errado para Emma Morley.

Isso foi uma das coisas que mais me irritou no livro. A necessidade do autor de fazer com que enquanto um personagem esta feliz o outro está extremamente infeliz. Ou seja enquanto Dexter se dá bem, Emma se ferra, e enquanto Emma se dá bem, é a vez de Dexter comer o pão que o diabo amassou.E é assim no livro inteiro. Se prepare.

O final é simplesmente chocante. Não pelo lado bom. Se uma pessoa depressiva ler esse livro até o final, ao término da leitura a pessoa se mata! Meu Deus do céu!! Que final é aquele. Quase que rasgo o livro no meio e jogo no chão, pisando em cima sabe?
Mas apesar de tudo é um livro muito bonito, mas não vá pensando que tudo são rosas não! É um drama quase pesado, no livro todo.

Pág 206, cáp nove.
"-Dexter eu te amo muito. Muito, muito, e provavelmente
sempre amarei.-Os lábios dela encostaram no rosto dele.
- Só que eu não gosto mais de você. Sinto muito."

É um livro que eu recomendo, com alguns poréns mas recomendo,é realmente muito bonito. Um YA acima da média mesmo. 4 estrelinhas no skoob. Só não foram 5 pelas razões acima ;).

É isso!! Até a próxima :)


Guilherme.